O Ministro da Saúde do Paraguai, Dr. Julio Mazzoleni, são 3.000.000 doses de vacinas contra Sars-Cov-2 que serão oferecidas por meio de convênios diretos e outros e 4.300.000 doses que serão fornecidas, por meio do mecanismo COVAX. O anúncio foi feito nesta sexta-feira, (22) pelo ministro da Saúde, ao afirmar que existem duas empresas com as quais se chegou a acordo em termos de volume de compras e preços.
Da mesma forma, disse que assim que os contratos forem assinados, será detalhado quem são essas empresas, os nomes dessas vacinas e o custo delas.
O plano é iniciar a vacinação para a população-alvo da primeira fase, ou seja, idosos e profissionais de saúde a partir de fevereiro de 2021. A vacinação será gradativa, com base em acordos bilaterais e dos prazos estabelecidos pela COVAX.
Em relação à COVAX, há informação sobre o envio de vacinas para o país antes de maio ou junho, o que estava estabelecido no início.
"É pertinente mencionar que o Comitê Técnico Nacional que assessora sobre imunizações recomendou o uso de vacinas com vetores virais e com vírus inativados. Temos honrado esta recomendação para a COVAX, levando em consideração os fatores logísticos e técnicos, para determinar o tipo de vacinas ".
No entanto, afirmou que os acordos bilaterais têm procurado seguir a recomendação da comissão técnica, embora seja dada ênfase à oportunidade de aquisição para oferecer mais vacinas, por isso o Ministério da Saúde está aberto a todas as vacinas que tenham autorização de órgãos reguladores.
Cabe lembrar que está em vigor a resolução ministerial sobre o uso emergencial de todas as vacinas com aprovação mundial por altas autoridades regulatórias.
Durante o pronunciamento, o ministro confirmou a primeira morte por dengue, um jovem de 19 anos do Departamento de Ñeembucú.
"Infelizmente devemos informar que foi confirmada a primeira morte por dengue, trata-se de um jovem de 19 anos de Ñeembucú. É o primeiro caso confirmado desde o início da epidemia", disse Mazzoleni. Em 2020, foram registradas 75 mortes por dengue, segundo o Ministério da Saúde Pública.